quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pandora agora é JUKEBOX!


Minha antiga banda cover chamava-se Pandora. No começo de tudo éramos apenas um trio acústico que tocava vários estilos musicais em medleys que surpreendia o ouvinte pelas misturas como Madonna com Nenhum de Nós. Dessa banda surgiram mais 3, o Arnica Xote, Perkulelê (ainda em preparação) e o JUKEBOX. Essa última surgiu da idéia de transformar o som acústico do Pandora em som elétrico. A idéia permanece, fazer medleys com várias músicas surpreendendo os nossos ouvintes. Gravamos um ensaio ao vivo e estou disponibilizando para vocês conhecerem um pouquinho desse trabalho que eu gosto muito! Nesse medley há uma grande predominância dos anos 80, em outros medleys a predominância muda. Enjoy it!!!


domingo, 20 de setembro de 2009

Quando a separação é positiva.


Como todos sabemos a formação original do Natiruts não é mais a mesma há algum tempo. Izabela, Bruno e Kiko saíram da banda e formaram o InNatura. Agora a banda Natiruts conta apenas com Alexandre, Luis Maurício e Juninho. Como todo fã pensei que a separação poderia ser algo que fizesse o Natiruts perder qualidade ou até mesmo acabar com a banda. Mas para minha surpresa o contrário aconteceu.

O Natiruts lançou o DVD Reggae Power com clássicos da banda ao vivo e com o hit Natiruts Reggae Power. Essa música foi um estouro nas rádios e gerou certa desconfiança para os fãs mais quadrados da banda que encararam o "reggaeton" da canção como um abandono ao som "roots" do Natiruts. Isso tudo me fez aguardar ainda mais o disco que viria depois do ao vivo. Pois bem, o disco Raçaman foi lançado e o que percebi é que o Natiruts conseguiu diluir o reggaeton com o reggae roots criando uma sonoridade bem lounge. O disco que várias canções com a base modificada do reggae e com guitarras mais soltas e melodias leves. Posso dizer que toda banda tende a mudar constantemente, e isso é perceptível no novo disco. Mas nem sempre as mudanças são ruins, nesse caso são muito boas. Além de ser um disco muito agradável de ouvir, não se percebe uma perda de identidade, pelo contrário, notamos uma maturidade sonora fantástica e muito difícil de se conseguir hoje em dia.

O InNatura lançou o DVD ao vivo Um Artista Brasileiro, faz um tempo já. O disco é recheado de compositores criativos como Mauríco Baia e Luis Carlinhos e também de Rafael Pondé que já participou da história do Natiruts. Além de Izabela, o percussionista Bruno Dourado também canta várias músicas e mostra que tem qualidade na função. Os arranjos são predominantemente acústico e o que mais me alegrou foi ouvir a pegada do Kiko novamente. A influência do reggae é notória mas percebemos que o caminho do InNatura é diferente do Natiruts, e isso faz com que a identidade da banda seja legítima. Além das composições dos artistas já citados, temos músicas composta pelo trio também onde percebemos a preocupação de registrar os jeitos e qualidades de cada músico. A voz da Izabela é inconfundível, além de suave é clara e relaxante, algo que não era muito possível de ser notado quando fazia vocal de apoio no Natiruts.

Com tudo isso, nós fãs da boa música, ganhamos duas ótimas bandas em um contexto que nem sempre é favorável para a música brasileira. É mais comum vermos bandas acabarem ou perderem a identidade quando há a separação. Abaixo duas músicas que escolhi de cada banda para vocês apreciarem!

NATIRUTS - GROOVE BOM



INNATURA - CARCAÇA



Sites oficiais das bandas:

Natiruts

InNatura

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Isso é diversão


Desde sexta estou frequentando a praça do Museu da República. Estava acontecendo o evento Cena Contemporânea. Não vou me prender a descrever o evento até porque não saberia detalhar objetivos do projeto. Fato é que fazia tempo que não via diversão tão boa e democrática na cidade. Havia um palco e uma estrutura de som fantástica na praça, e nada de som muito alto, apenas o suficiente para apreciar a qualidade sonora das bandas e DJs. No coração de Brasília, em pleno eixo monumental, aconteceu esse evento que uniu segurança, tranquilidade e muita diversão. Muitas famílias ficaram até de madrugada apreciando os espetáculos o que me deixou muito contente e orgulhoso dessa cidade. Se a boa música e a estrutura não bastassem, ainda por cima estávamos de frente para monumentos históricos e de beleza arquitetônica impar. Parabéns aos organizadores. Se houvesse eventos assim todos os finais de semana seria ótimo para a cidade e para o turismo. Como disse Hamilton de Holanda, esse tipo de coisa boa só acontece em Brasília! Ah, e o melhor, foi tudo de graça!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A Pseudo Antipatia Brasiliense


Faz tempo que comento sobre isso com meus amigos. O brasiliense tem fama de antipático para quem é de fora do distrito federal. Eu me perguntei por muito tempo o porquê disso. Só quando fiz um documentário na minha época de faculdade consegui achar uma resposta.

Quando fazemos uma pesquisa, como eu fiz há tempos atrás, é importante ser imparcial para não contaminar a informação recebida e que será retransmitida. Lembro-me que o conteúdo desse documentário era muito bom mesmo, talvez o formato nem tanto. Mas tudo bem, éramos estudantes de publicidade. Depois deste trabalho pude notar a "pseudo antipatia brasiliense" e entender um pouco da sua existência.

Para quem passa férias em outro lugar, ou já morou em outro lugar, sabe que fora daqui é normal dar bom dia para as pessoas, conversar com pessoas na rua, pedir informação e cumprimentar alguém que você conhece, mesmo que seja de vista. Aqui nem sempre isso ocorre porque a cidade foi projetada, construída e depois habitada. Se formos analisar como uma cidade (não planejada) surge, notamos que é originada de famílias que mudam para um espaço e ali constróem o que precisam para sobreviver como padaria, comércio, escola, praça.

Praça é o lugar onde as pessoas se encontram para conversar, vão a pé e encontram várias pessoas que moram no seu bairro. Praças não temos em Brasília, não como deveriam ser. Temos a Praça dos três Poderes e a Praça Portugal. Essa última completamente abandonada. Isso tudo porque a cidade foi planejada. Então para irmos a uma praça temos que pegar uma carro, para comprar um pão também, para comprar um remédio também.

Resumindo, não temos convívio social suficiente para adquirirmos hábitos sociáveis de uma cidade brasileira que não seja nossa capital. Não estou dizendo que somos seres anti sociais, claro que não, nossas socializações tem hora certa para acontecer, ou você vai me dizer que nunca foi em um churrasco de domingo na casa de alguém? Mas nós podemos mudar isso, é claro que é bem mais difícil assim pois crescemos aqui e para nós é normal não conversar com estranhos e até mesmo conhecidos! Quantas vezes já não me peguei em uma situação que encontro alguém que conheço mas não vejo há algum tempo e não cumprimento a pessoa com medo dela não lembrar de mim? E acaba que nenhum dos dois se falam porque do outro lado o medo é mesmo!

Mas eu decidi mudar, e sempre falo com as pessoas, mesmo quando elas não são elas, e o máximo que acontece são risadas em geral. Nossa cidade é linda e o povo daqui também é, mas podemos ser um pouco mais simpáticos, não por educação, mas para revertermos um fato histórico que não foi opção nossa! Na foto o pôr-do-sol na Ermida, algo lindo que virou trecho de uma música do Macunaíma chamada Linda Brasília. Foto de Léo Macello

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Trechinho de Só eu Sei

Vou disponibilizar um trecho do incrível dueto que fizemos nessa música. Como explicado no post anterior, Luiza Torquato me deu a honra de gravar essa canção. Só Eu Sei é o título dela, logo logo postarei a letra para vocês. Espero que gostem!!! Lu, tá em B, gostei do tom =)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mais uma ilustre participação do disco solo!


E hoje gravamos as vozes dessa maravilhosa cantora. Luiza Torquato. Ela emprestou um pouco do seu imenso talento para dar uma graça a música Só Eu Sei, que corre o risco de ser a primeira a ser lançada aqui. Cantora de timbre marcante e de jeito suave, Luiza provou que a indicação do grande Alírio Netto é uma certeza de bom trabalho. Só tenho a agradecer a ela pela experiência e por ter aceitado meu convite que me honrou imensamente e com toda certeza trouxe à música uma toque doce e feminino que faltava. Obrigado Lu!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Blog do Macunas no ar!


Galera, o novo blog do Macunaíma está no ar! Lá você encontrará todas as informações, idéias e novidades da congada do cerrado! Visitem pelos endereços:

www.acongadadocerrado.blogspot.com ou www.macunaima.tk

Abraços e beijos!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Macunaíma de volta!!!


É isso aí! Depois de mais de um ano, voltamos com nova formação. A congada do cerrado está com uma nova leitura sem perder as origens! Quem quiser conhecer nossa nova jornada acesse www.myspace.com/congadadocerrado ou www.macunaima.palcomp3.com.br Abraços e beijos!!!!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Diamante


Ultimamente tenho vivido intensamente esse trecho de música. Essa canção chama-se Diamante, uma música que compus e estará no meu disco solo:

"...Sim, estou aqui pra te dizer que não adianta só viver
Sem se entregar, sem nunca amar, fechar os olhos e enxergar
O coração, a situação, os lábios tremem por impulsão
Se depender de se arrepender faço tudo pra não esquecer

Que viver é fazer parte, compaixão muito além de tudo...

...A diferença é importante
Nossos sonhos irão durar
Serão eternos e belos como um diamante
A vida inteira quero sonhar..."

terça-feira, 12 de maio de 2009

Erros de Gravação

Pra galera curtir uns errinhos que acontecem nas gravações, essa música é flor do deserto e estara no meu disco solo.

FLOR DO DESERTO ERRO 3


FLOR DO DESERTO ERRO 2


FLOR DO DESERTO ERRO 1


PARA QUEM NÃO CONSEGUIR OUVIR PELO PLAYER, SEGUEM OS LINKS PARA OS ARQUIVOS:

Erro 3
Erro 2
Erro 1

Divirtam-se!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Poesia ou música?


Eu gosto de poesia, até me aventuro a escrever algumas. O que eu acho mais interessante nelas é a capacidade de transmitir um sentimento ou sensação através de palavras. Participo de comunidade do orkut sobre o assunto. Eu acho que é uma verdadeira obra de arte. Muitos são os poetas que conseguem retratar a sutileza de algumas palavras ao compor uma poesia, mas são poucos os que conseguem atingir o leitor de forma envolvente e, principalmente, estimulante. Digo isso porque após ler cinco ou seis poesias de um artista acabo me desinteressando por se tratar de uma arte que, na minha opinião, deve ter esses dois fatores para se tornar excepcional - tem que envolver e estimular. A estimulação pode ser feita por meio de metáforas ou jogos de palavras que remetam interpretações diversas e inteligentes, nunca vagas! Existem várias formas de torná-la envolvente é escrever o texto com rimas ricas e dinâmicas, como se fosse capaz de "deslizar-se" sobre as palavras. Uma outra forma de envolver, e na minha opinião é a mais difícil porém a mais recompensadora, é musicar a poesia. A música já é um elemento de envolvimento e estímulo natural. Quando escrevo uma poesia não penso em musicar em um primeiro momento, e quando escrevo uma música nem sempre é poética. Mas quando consigo juntar as duas coisas o resultado é prazeroso para mim. E digo que a poesia com a música faz com que duas artes se juntem transformando-se em uma obra artística de valor duplicado. No próximo post irei publicar uma poesia minha que transformei em música.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Disco Solo


Conversando com meu irmão Waldir, grande guitarrista fora de atividade, relembrei várias músicas antigas da época de Carpe Diem, Entre Outros, Relativa, todas bandas que participei, e também as virtuais Zofiagae e Codename, resolvi gravar um disco solo. O que isso quer dizer? Quer dizer que várias músicas que estavam na gaveta e que já fizeram parte dessas bandas citadas acima serão gravadas e logo logo estarão disponíveis para quem quiser ouvir e apreciar um pouco das minhas músicas e experiências musicais. Além de contar comigo (é claro) gravando as vozes, algumas bateras, baixos e guitarras, estou tendo a honra de contar com vários músicos amigos meus nesse disco. São eles, Cid Moraes no baixo, André Cabelo na bateria, Deniel Moraes na bateria e Waldir na guitarra. Vocês podem estranhar dois bateristas, na verdade são três porque eu também estou gravando algumas, mas vou explicar. Como eu tenho a sorte de ter vários amigos músicos ocorre que cada música combina com algum estilo ou pegada de um músico e assim convido ele para gravar. Essa experiência está sendo fantástica para mim que pretendo um dia, se Deus quiser, me tornar produtor musical e estou treinando nesse album. Com o nome Relativa, menção a primeira banda autoral que tive, o disco contará com vários estilos, dentre eles o rock, o reggae, o pop, baladas e até xote. O Macunaíma continua em atividade e é meu projeto principal, estamos trabalhando os arranjos e o objetivo é lançar o disco até o final do ano. Mas paralelamente, estou trabalhando nessas gravações solo para não fazer injustiça a músicas que não merecem permanecer na gaveta. Aguardem!!! Abraços!!!!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Comparação

Para ilustrar melhor o assunto de genialidade, coloco aqui algumas comparações para vocês:

BRIAN MAY X MALMSTEEN

ANDY MCKEE X YAMANDU COSTA

ELIS REGINA X GAL COSTA

Claro que tudo que digo neste blog é opinião minha que serve apenas para mostrar um pouco da minha vida musical.

ANDY MCKEE


YAMANDU COSTA

Genialidade Musical


Há muito tempo atrás, em uma das inúmeras boas aulas de contrabaixo com meu mestre Cid Moraes, conversávamos sobre "gênios" da música - as aspas servem para não termos problemas de interpretação com a concepção da palavra, quando falo gênio eu enalteço o produto final e não as etapas para conseguir chegar a obra prima, isso será assunto para um próximo texto. Além da troca de conhecimento tínhamos verdadeiros diálogos muito produtivos dignos de serem colocados em papel para compartilhar com as pessoas. Falávamos sobre como Freddie Mercury conseguia fazer uma pessoa arrepiar com suas músicas, não só ele mas Brian, Roger e John também. Eu dizia sempre que para tal fato seria necessário muitos anos de estudo e feeling, eu sempre preocupado em aprender cada vez mais. Mas com toda sua simplicidade, Cid me disse qual era a concepção de gênio para ele, dividia-se em dois fatores, estudo e musicalidade. A musicalidade está envolvido com o sentimento que um músico tem com a música, é o que faz uma medolia encaixar perfeitamente em uma harmonia, é o que faz um solo de guitarra fazer qualquer ouvinte ficar admirado. Claro que existem vários maravilhosos músicos que tem apenas um dos dois fatores, por exemplo, em minha opinião, Malmsteen tem muito estudo e técnica mas peca no feeling ás vezes, Yamandu Costa é um excelente violonista mas exagera em sua virtuosidade e velocidade esquecendo as vezes de um dos melhores mandamentos da música - menos é mais. Por outro lado temos músicos maravilhosos que são dotados de musicalidade mas não muito de estudo, por exemplo, Humberto Gesinger, suas frases de baixo tem um feeling que resolve muito bem e até faz com que elas fiquem memoráveis como em Refrão de Bolero, ou a frase de piano de Pra ser Sincero, ou o guitarrista The Edge do U2, suas guitarras já são trademark de suas músicas, sempre voltadas mais para o feeling do que para a técnica. Agora, quando juntamos as duas coisas, temos gênios como Brian May, em Who Wants To Live Forever seu solo é simples e com muito sentimento algo que só pode ser feito por quem tem a genialidade do dois fatores, outro exemplo é em You Don't Fool Me música com batida mais "dance" e que requer uma genialidade típica de May para não parecer um solo que sobre no estilo. Para não parecer bairrista, não vou falar de Freddie Mercury mas de Frank Sinatra, o Jazz que esse gênio fez agrada todas as pessoas. Feeling perfeito mostrado em My Way com técnica vocal apurada fruto de estudo. Os exemplos são muitos e poderia fazer um blog apenas sobre o assunto, temos Elis Regina, Colin Hay, Andy Mckee, Mark Knopler, Jimmi Hendrix, Slash entre outros. Essa é uma discussão muito interessante que pode mudar o estudo de muita gente, como mudou o meu e agradeço ao mestre Cid.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Macunaíma de volta?

Sim galera, estamos voltando com força total, nova formação, saudade de todos e com certeza vamos seguir o caminho que nunca foi esquecido! Aguardem...